Maior cérebro, maior inteligência
1 de 4
http://cienciahoje.uol.com.br/colunas/bilhoes-de-neuronios/maior-cereb...
Colunas / Bilhões de neurônios
Roberto Lent discute em sua coluna estudo norte-americano que mostra que o tamanho de diversas regiões e estruturas cerebrais está associado ao QI de um indivíduo, medido com base nos diferentes aspectos da cognição.
Por: Roberto Lent
Publicado em 26/11/2010 | Atualizado em 26/11/2010
Parte do mosaico ‘Despertar da inteligência da humanidade’, criado por
Barry Faulkner no Rockefeller Center (Nova Iorque). A figura central simboliza o Pensamento, apoiado nos anjos Palavras Escritas e Palavras
Faladas (foto: Wally Gobetz/ CC BY NC 2.0).
Todo mundo sabe intuitivamente o que é a inteligência. O difícil é defini-la com rigor científico. Será a capacidade de resolver problemas? Ou a percepção de emoções sutis dos outros? A habilidade matemática? Talento oratório? Ou a capacidade de compor música?
Todo mundo sabe intuitivamente o que é a inteligência. O difícil é defini-la com rigor científico
A variedade de habilidades humanas indica que a inteligência não é uma só, e que as pessoas podem ser excelentes em um aspecto e não tão boas em outros. De fato, o psicólogo norte-americano Howard Gardner, da Universidade Harvard, nos Estados Unidos, considera que a inteligência é mesmo múltipla e propõe que seus tipos principais são: inteligência espacial, linguística, lógica-matemática, corporal, musical, interpessoal, intrapessoal, naturalística e existencial. Há evidências de que essas “especialidades” cognitivas sejam verdadeiras, mas não há garantias de que sejam as únicas. A lista pode aumentar. A proposição de Gardner foi um avanço, pois permitiu valorizar mais os diferentes talentos humanos e estudá-los mais pormenorizadamente com instrumentos da psicologia e da neurociência. Além disso, serviu como um antídoto para o exagero da adoção do QI (quociente intelectual)