Maias capitulo XV resumo
A pequena ficou pasmada para o seu amigo, depois para a mãe. E pareceu compreender tudo; escorregou dos joelhos da Maria, veio encostar-se a Carlos com uma meiguice humilde. (p.504)
Quando Maria entrou no quiosque, trazia um cofre de sândalo. (…) Era toda a sua existência que ela desejava contar. (…) Nascera em Viena: mas pouco se recordava dos tempos de criança. (…) Enfim a mamã metera-a num convento ao pé de Tours. (…) a mamã ao princípio vinha vê-la todos os meses. (pp.505-507)
A mamã ao princípio vinha vê-la todos os meses, demorando-se me Tours dois ou três dias; trazia-lhe uma profusão de presentes (…) e havia sempre oficiais a cavalo, que escoltavam a caleche – e tratavam a mamã por tu. (p.507)
Depois a mamã começou a aparecer menos em Tours. Esteve um ano longe, quase sem escrever, viajando na Alemanha; voltou um dia, magra e coberta de luxo, e ficou toda a manhã abraçada a ela a chorar. (…) Mas na visita seguinte vinha mais moça, mais brilhante, mais ligeira, com dois grandes galgos brancos (p.507)
Ela (Maria Eduarda) tinha quase dezasseis anos (…) Um dia, porém, apareceu para a levar para Paris, para a mamã, uma Madame de Chavigny, fidalga pobre (…) O que ela chorara ao deixar o convento! Mais choraria se soubesse o que ia encontar em Paris! (p.508)
A casa da mamã, no Parque Monceaux, era na realidade uma casa de jogo – mas recoberta de um luxo sério e fino. (…) Depois, uma noite, estando deitada, sentira de repente gritos, uma debandada brusca na escada: veio encontrar a mamã estirada no tapete, desmaiada; ela dissera-lhe apenas mais tarde, alagada em lágrimas, “quetinha havido uma desgraça”… (p.508)
Mudaram então para um terceiro andar da Chaussée-d’Antin. Aí começou a