Macroeconomia

Trabalho de Macroeconomia II
Aluno:

Analise o 2° Consenso de Washington e a política econômica brasileira a partir da adoção do regime de metas de inflação.

O Segundo Consenso de Washington e a
Quase-Estagnação da Economia Brasileira
LUIZ CARLOS BRESSER-PEREIRA*

CONSENSO DE WASHINGTON “Globalização é um termo que não uso. Não é um conceito sério. Esse é um termo que nós, os americanos, inventamos para dissimular nossa política de avanço econômico em outros países e para tornar respeitáveis movimentos especulativos de capital”(John K. Galbraith). Por outro lado, Henry Kissinger disse que “o desafio básico é que o que se chama de globalização é na verdade outro nome para a posição dominante dos Estados Unidos”. Nova Ordem Mundial A partir da década de 1990, o império estadunidense iniciaria uma nova ofensiva não apenas no mundo, mas, principalmente, na América Latina. Aproveitando-se da crise que levaria ao fim da União Soviética em 1991, o então presidente George Bush (pai) propôs, em 1989, o estabelecimento de uma “Nova Ordem Mundial” e da “Iniciativa para as Américas”, sob o domínio dos EUA. Naquele mesmo ano, sob o patrocínio formal do Instituto Internacional de Economia, o governo dos EUA, o FMI, o Banco Mundial e as grandes corporações e bancos daquele país realizaram uma conferência em Washington para examinar os problemas dos EUA (então, há quase duas décadas com sua economia estagnada e perdendo força relativa no mundo) e propor soluções para eles. As resoluções adotadas passaram a ser conhecidas como “Consenso de Washington”. Constituíam um decálogo, mas podem ser resumidas em quatro resoluções: 1) a “abertura econômica”, isto é, o fim das barreiras protecionistas entre as nações, cujo objetivo básico era abrir mercados mundiais, particularmente os da América Latina, para as quinquilharias e sucatas produzidas pelos decadentes cartéis estadunidenses; 2) a “desestatização”, isto é, a