macroeconomia
TOMISLAV R. FEMENICK [ autor do livro “Para Aprender Economia” ] Mestre em Economia, pela PUC-SP, com extensão de Sociologia e História; pós-graduado em Economia Aplicada para Executivos, pela FGV-SP e bacharel em Ciências Contábeis, pela Universidade Cidade de São
Em meu artigo anterior abordei a divisão das Ciências Econômicas em duas grandes partes e foram explicadas as funções da microeconomia. Hoje, falaremos do outro lado da moeda, a macroeconomia.
As teorias macroeconômicas lidam com o desempenho dos agregados econômicos, tais como o produto, a renda, o consumo e a poupança; esta entendida como toda parte da renda que não é consumida. A macroeconomia aborda, ainda, fatores tais como a formação estrutural, os níveis de produção e de emprego, a taxa de inflação, a regulamentação do comportamento econômico e as tomadas de decisão em níveis local, regional, nacional e mesmo global. Estuda as políticas monetária e fiscal, as taxas de juros, o nível do endividamento público e o comércio internacional.
Os primeiros estudos de macroeconomia foram desenvolvidos pelos fisiocratas, considerados os primeiros economistas a raciocinar em termos científicos. Seus precursores foram Francois Quesnay e Anne-Robert-Jacques Turgot. Outros autores também se dedicaram aos estudos da macroeconomia, quer nas escolas clássica, neoclássica e moderna, destacando-se Adam Smith, David Ricardo, Karl Marx e, principalmente John Maynard Keynes e Milton Friedman.
Na opinião dos professores Sachs e Larrain, “...a abordagem básica da Macroeconomia, portanto, consiste em observar as tendências gerais da economia, em vez de examinar as tendências que afetam isoladamente empresas, trabalhadores ou regiões. Medidas especiais e resumidas da atividade econômica (produto nacional bruto, taxa de poupança, índice de preços ao consumidor) revelam a “grande fotografia” das alterações e tendências. Essas medidas macroeconômicas gerais são a ferramenta com a qual os