Macroeconomia
Trabalho de Macroeconomia
PIB será abaixo do previsto esse ano.
24-08-2011
Ministro da Fazenda afirma que a economia nacional poderá crescer 4% neste ano, aquém dos 4,5% esperados
Brasília. O ministro da Fazenda, Guido Mantega, admitiu ontem que a economia brasileira poderá crescer 4% neste ano, e não os 4,5% projetados por sua equipe. "Não acredito que vá para menos do que 4%", disse ele, ao reconhecer que a crise poderá levar a uma menor expansão do Produto Interno Bruto (PIB). "É o suficiente para gerar arrecadação e bancar os custos", acrescentou.
"Não deixaremos a economia cair", afirmou o ministro. Mas, diferente do que fez na crise de 2008 e 2009, quando cortou impostos e acelerou gastos para manter a economia aquecida, o governo quer combater a possível retração de 2011 e 2012 com outros remédios: o corte nos juros e liberação de recursos retidos nos depósitos compulsórios do Banco Central. Assim, seria eliminada uma "distorção" na economia brasileira, que é a alta taxa de juros.
Nova política econômica
Esse "novo mix" da política econômica, que privilegia o uso da política monetária (juros) em vez da fiscal (desoneração e gastos) foi anunciado pelo ministro durante reunião na Comissão de Assuntos Econômicos do Senado.
Ele ressaltou que o corte nos juros "não será feito de forma voluntarista" e que as taxas continuarão a ser fixadas tendo em vista o combate à inflação. "Há um pacto no País no sentido que não podemos deixar a inflação voltar", afirmou. "Temos de olhar a inflação, garantir que ela esteja sob controle e aí sim trabalhar com os juros", diz
Juros e gastos
Haverá mais espaço para cortar juros, segundo o ministro, porque o governo vai conter o crescimento dos gastos, sobretudo os de custeio. Além disso, avaliou, a inflação está controlada. O próprio mercado projeta taxas da ordem de 0,38% ao mês ao longo do segundo semestre do ano, o que aponta para uma inflação em 12 meses na casa dos 5%. "A