macroeconomia

Em uma economia aberta, normalmente são distinguidos quatro categorias de agentes: a) as empresas, as quais produzem, investem e contratam fatores de produção; b) as famílias, que são proprietárias dos fatores de produção e consomem bens e serviços; e c) o governo, que adquire bens e serviços, faz transferências, arrecada impostos e gerencia a política econômica; e d) o resto do mundo ou exterior, que compra e vende bens e serviços para o Brasil, efetua e recebe transferências, etc.
A representação da realidade econômica dada pela contabilidade nacional é a de um círculo. A igualdade contábil entre recursos e usos na economia é vista como um fluxo circular. Este fluxo circular pode ser esquematizado da seguinte forma:
Estágio 1: as empresas fabricam a produção e distribuem a renda aos fatores de produção.
Estágio 2: o setor público cobra impostos sobre a renda e efetua transferências às famílias . A diferença entre a renda total, subtraída pelos impostos e acrescida pelas transferências, é renda disponível das famílias.
Estágio 3: as famílias vão destinar parte de sua Yd para consumo e a restante é poupada, ou seja, depositada em instituições financeiras, as quais vão financiar parte do investimento.
Estágio 4: o setor público utiliza as receitas fiscais para efetuar os seus gastos.
Estágio 5: uma parte da despesa concerne a produtos importados e, com isso, uma parte da renda sai do país para pagar as importações. Por outro lado, uma certa quantia de renda entra no país devido à venda de produtos domésticos para compradores externos.
Inflação, de acorde com Sandroni (1999), é o aumento persistente e generalizado dos preços, resultando em uma perda de poder da compra da moeda. A inflação tem basicamente duas causas: inflação de custos e inflação de demanda. Vasconcellos e Garcia (2006) observam que uma séria distorção causada pela inflação é a redução do poder aquisitivo das pessoas, principalmente assalariados, que não tem seus rendimentos automaticamente