Maconha, porque sim
Privação de informação. Essa é a barreira na qual se escondem os argumentos contrários à legalização da maconha que são expostos nas mídias de massa. Se ambos os lados do problema fossem imparcialmente levados a todos, com certeza a questão da cannabis não séria tão polêmica quanto é atualmente. Querer distanciar a população da erva e criminalizá-la só mantêm as pessoas mais desinformadas e alienadas.
A maconha existe, é um fato, e o que se deve ter em mente é que escondê-la não é o caminho, mas buscar conviver abertamente com ela e com todas as suas consequências, é um bom começo para diminuir os problemas do Brasil, inclusive o da criminalidade, que é tão acentuado, já que a guerra contra a droga mata muito mais gente do que o uso da droga em si. Entender isso é o fato principal para convencer a população de que legalizar a erva é o caminho mais sensato.
Lendo um artigo da revista Superinteressante que saiu em agosto de 2009, intitulado como “A verdade sobre a maconha” nos fica claro o real motivo por qual a planta foi proibida: ideologias, e mais ideologias, além de fins econômicos, trâmites políticos e questões religiosas, ou seja, a saúde publica e os impactos sociais juntos não somam nem metade da causa real de criminalizar a droga, motivo esse que é apenas a manutenção de preconceitos de épocas arcaicas. Uma vez que já foram provados mais resultados positivos da eficácia da planta na medicina, do que negativos.
Afirmar que a maconha faz mal e que por isso deve se manter proibida é um equivoco, ate porque se levarmos o argumento para outras situações, manter fast-foods e lojas de doces abertas também seria um crime e um agravante a obesidade, ou seja, a proibição nunca é o caminho, o que se deve fazer é conscientizar, é mostrar o porquê de não consumi-la, desestimular o uso da droga, e não negar que ela e seu consumo existam, muito menos ignorar ou excluir a parcela que usa, devemos legalizá-la, conversar sobre ela com os nossos