A legalização da maconha
PRÓS
A proposta da ONG “presença” (outra piada infame), a ser apresentada na reunião da ONU, março, em Viena, será a de descriminalizar o uso da maconha. Por que a maconha? Diz a comissão que a maconha é droga considerada ilícita mais consumida no mundo, correspondendo a 90% do mercado mundial. Diz também que estudos comprovariam que os efeitos da maconha no organismo se equivalem aos do álcool, aceito por praticamente todo o mundo. E se o álcool está liberado (menos para quem dirige), porque a maconha não estaria?
Existe certa tendência no mundo de aliviar para os usuários e endurecer com os traficantes. O Brasil fez isso em 2006 e muitos outros países estão fazendo. A lógica é que combater o consumo é enxugar gelo.
Só que existe uma contradição aí. O consumo pessoal não é mais crime, tudo bem. Mas onde o cara vai comprar para consumir? Na “boca de fumo”, ajudando traficantes.
A classe média bolou uma operação mais higiênica e sempre tem uns "boyzinhos" dispostos a comprar na boca, repassando para a galera mediante pequena comissão. De toda forma, trata-se de operação perigosa, fazendo que mesmo o pequeno consumidor habitue-se a comprar grandes quantidades para estocar e não ter que ficar correndo riscos todos os dias. Mas se for pego com a cota mensal, pode muito bem ser enquadrado em tráfico.
"Quantas crianças a gente tem que perder para o tráfico só para um playboy rolar um baseado?", capitão Nascimento, Tropa de Elite
A Espanha tentou resolver o problema autorizando cada pessoa a ter até dois pés de maconha em casa para consumo próprio. Na Califórnia, liberou-se o a venda para uso medicinal em farmácias autorizadas, com a hipocrisia de ter que apresentar receita médica, comprada facilmente por alguns dólares em qualquer esquina.
A experiência mundial tem mostrado que a liberação do uso não aumenta nem reduz o consumo. A faixa de usuários é semelhante (sempre perto dos 10% da população) em países que reprimem fortemente