Cortina de Fumaça
O objetivo do roteiro é buscar respostas sobre as drogas, enfatizando a maconha, que utiliza o princípio ativo da cannabis, uma erva natural.
A cannabis é vista como positiva no argumento deste documentário, que equilibra e mantém a defesa até o fim. O ponto de vista não é alterado, não se quebrando ideais. “O desafio é conviver com a droga”, diz-se.
Os “ensinamentos” acontecem. Alguns pontos: alterar a consciência sem danos pelo uso da droga, maconha não mata neurônio, não vicia, faz bem aos doentes terminais e o principal, já temos ligações de cannabis em nosso organismo e no nosso cérebro, que com o uso constante da cannabis, mantem-se a perfeita harmonia.
Eu pensei, pensei e resolvi ligar para um médico amigo meu. E passei a ele todas essas informações. Na verdade a maconha vicia sim, psicologicamente. Os neurônios morrem sim, mas depois de um tempo, novas conexões são criadas pelo cérebro. E sim, o fato é verdadeiro quando se diz que já possuímos “maconha natural”, porém o uso da droga altera a carga permitida. Os embasamentos para que a discriminação da marijuana seja concluída são estatísticas percentuais baixas. A mensagem que é incitada no longa é de que o uso desta droga não faz mal, e sim satisfatório para uma vida. A maconha é classe C, fazendo menos mal do que álcool e tabaco por exemplo.
Trata-se de decisões políticas baseadas em preconceito social e ignorância. O documentário mostra também feiras internacionais deste universo que vendem “filosofia e soluções”.
A segunda parte do filme deixa de ser suavizada pelo divertimento e informação superficial para entrar na raiz do problema do tráfico. Assim aborda o que acontece e o que se precisa fazer
A proibição do consumo, então, é um elemento fundamental de criação de um sistema criminal poderoso, violento, implacável e um verdadeiro desastre social para as populações pobres, de países pobres.
Ex: “a porta de entrada [para outras