Macaé
Desde a década de 70, quando a Petrobras escolheu Macaé para sediar sua sede na Bacia de Campos, mas precisamente em 1978, a cidade deu um salto de crescimento. Mais de quatro mil empresas prestadoras de serviços petrolíferos se instalaram no município e a população foi multiplicada por sete - hoje são mais de 200 mil habitantes. Surgiram hotéis de luxo e uma série de empreendimentos do setor de serviços, principalmente no ramo de restaurantes. O turismo de negócios aumentou.
O petróleo é a maior força econômica de Macaé. Nos próximos dois anos, a meta da Petrobras é produzir 2 milhões e 200 mil barris de óleo por dia. Até 2010, a Petrobras investiu US$ 25,7 bilhões na Bacia de Campos, o equivalente a 80% dos recursos da empresa em Exploração e Produção para todo o país, por isso Macaé é conhecida como a Princesinha do Atlântico ou a Capital do Petróleo.
Pesquisas feitas pelo Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas (Ipea) apontou a cidade como a que mais se desenvolveu na última década no eixo Rio-São Paulo. Por sua ótima economia, Macaé foi eleita pelo jornal A Gazeta Mercantil como a cidade mais dinâmica do estado, levando em consideração o Índice de Desenvolvimento Humano.
Em 2004, a Fundação Getúlio Vargas apontou Macaé como a segunda melhor cidade brasileira para se trabalhar. Da 68º posição no ano anterior, Macaé superou o Rio de Janeiro – a terceira do ranking, estando abaixo apenas de São Paulo.
Macaé sedia a Brasil Offshore, feira que reúne quase 500 empresas do setor de petróleo de 50 países. O crescimento trouxe (e ainda traz) também milhares de pessoas de outras regiões do país, em sua grande maioria sem qualquer qualificação profissional, que esperavam encontrar trabalho farto. Porém, a realidade é que a oferta de empregos é grande para quem tem boa qualificação profissional, sendo exigência mínima, quase sempre, o domínio da língua inglesa.
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