Macaé
Macaé 2OO anos
População Indígena
Existiam nessa região três Nações Indígenas, a saber, que os Tamoios ocupavam a parte sul do território cabo-friense, os Tupinambás que ocupavam a região de Macaé, e o Goytacaz na região de Campos que dominavam do Rio Macaé até o Rio Itabapoana que divide o Estado do Rio e o Espírito Santo.
Os Tamoios e Tupinambás eras pacíficos, porém não conviviam com os Goitacazes em virtude de serem canibais. Esses índios, - Tamoios e tupinambás- tinham grande respeito pelos jesuítas, pois os considerava enviados de Tupã (Deus dos Tupiguarani).
Em 1600 Macaé foi pouco conhecida pelos índios, tendo em vista que era alagadiça e pantanosa, somente a partir do século seguinte que descobriram uma passagem pelo lado onde atualmente é o Bairro da Glória até o Morro de Sant’ Ana.
Chegada dos Jesuítas
Em 1630, os jesuítas, sabendo dessa população na localidade, chegaram para civilizá-los e ensinar a eles a maneira de sobrevivência. E assim eles começaram a erguer a Capela de Santana, um engenho e um colégio num lugar posteriormente conhecido como a Fazenda dos Jesuítas de Macaé.
Início da Povoação
Com a expulsão dos jesuítas, em 1795, por ordem do Marquês de Pombal, a localidade recebeu novos imigrantes vindos de Cabo Frio e de Campos para ocupar as terras já apaziguadas.
O povoado progrediu, surgiram novas fazendas e engenhos. Iniciando assim o desenvolvimento da região.
No início do século XIX, o povoado estava às vésperas de seu segundo centenário, mas seu desenvolvimento esbarrava na falta de autonomia administrativa, concedida, finalmente, em 1813, quando o Príncipe Regente D. João elevou o povoado à categoria de Vila de São João de Macahé.
Entretanto somente em 25 de janeiro de 1814 com o território desmembrado de Cabo Frio e Campos, Macaé torna-se município.
Exatamente 33 anos mais tarde Macaé chegava à condição de cidade, e ainda no século XIX foi construído um importante