LÓGICA CLÁSSICA E LÓGICA NÃO – CLÁSSICA
CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS
DEPARTAMENTO DE FILOSOFIA
DISCIPLINA DE LÓGICA
CURSO DE PSICOLOGIA
Ester Nayara da Silva Moura
LÓGICA CLÁSSICA E LÓGICA NÃO – CLÁSSICA
São Luís
2014
Ester Nayara da Silva Moura
LÓGICA CLÁSSICA E LÓGICA NÃO – CLÁSSICA
‘
São Luís
2014
INTRODUÇÃO
Alguns autores dividem o estudo da Lógica em: Lógica Indutiva: útil no estudo da teoria da probabilidade e Lógica Dedutiva a qual pode ser dividida em Lógica Clássica e Lógica Não Clássica.
Este trabalho visa mostrar um pouco sobre a Lógica Clássica e a Lógica Não Clássica, apresentando suas principais diferenças e alguns exemplos de ambas. A Lógica Clássica tem como seu objeto próprio o raciocínio que permite a progressão do pensamento, ela é caracterizada, segundo Faria (2012), em dois pilares: princípios da não contradição e princípios do Terceiro Excluído. O primeiro determina que proposições contraditórias não podem ser verdadeiras ao mesmo tempo (se A é verdadeiro, ~ A é Falso) e vice-versa. O segundo determina que uma proposição ou é verdadeira ou é falsa, não havendo terceira possibilidade ou meio termo (se A é verdadeiro, não pode ser simultaneamente falso) e vice-versa.
Na Lógica Clássica há diversos tipos de argumentos que podem ser formalizados através dela, mas existem alguns que não são possíveis de ser formalizados pelos métodos clássicos, para a tentativa de formalização de todo e qualquer argumento, é que novas lógicas são criadas, estas são ditas lógicas não clássicas.
As lógicas não clássicas seguem basicamente uma ou mais das três características seguintes, sendo elas:
I. São baseadas em linguagens mais ricas em poder de expressão;
II. São baseadas em princípios distintos;
III. Admitem semânticas distintas
As Lógicas não clássicas