Lógicas não-clássicas
Delimiro Daladier S. Neto
Marlon de A. Rocha
Pedro Henrique A. Sobral
Rafael Ottoni
Lógicas Não-Clássicas
Juazeiro - BA
2011
Alisson De A. Ferreira
Delimiro Daladier S. Neto
Marlon de A. Rocha
Pedro Henrique A. Sobral
Rafael Ottoni
Lógicas Não-Clássicas
U NIVERSIDADE F EDERAL DO VALE DO S ÃO F RANCISCO
C URSO DE G RADUAÇÃO EM E NGENHARIA DE C OMPUTAÇÃO
Juazeiro - BA
2011
Sumário
1 Introdução
p. 3
2 Lógicas Complementares
p. 5
2.1
p. 5
2.1.1
2.2
Lógica Modal Alética . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Modelos de mundos possíveis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
p. 6
Lógica Temporal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
p. 8
3 Lógicas Alternativas
p. 10
3.1
Lógica Polivalente . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
p. 10
3.2
Lógica Intuicionista . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
p. 12
Referências Bibliográficas
p. 14
3
1
Introdução
As possibilidades de aplicação da lógica clássica são fantasticamente enormes; contudo, há algumas limitações. Para dar um exemplo, o tempo não é considerado de modo algum. Vejamos os argumentos abaixo:
(A1)
P1 João casou com Maria.
P2 Maria é viúva.
• João casou com uma viúva.
(A2)
P Sócrates corre.
• Sócrates terá corrido.
Intuitivamente, diríamos que o primeiro deles é inválido (Maria pode ser viúva agora, não quando João casou-se com ela − ou seja, João morreu) e o segundo, válido. Porém, não há como formalizar (A1) e (A2) diretamente na lógica clássica, de modo a preservar essa intuições.
As lógicas não-clássicas são comumente divididas em dois grupos:
Lógicas Complementares: aquelas cujo objetivo é estender a lógica clássica (por exemplo, como na lógica do tempo, acrescentando novos operadores à linguagem);
Lógicas Alternativas: aquelas cujo objetivo é substituir a lógica clássica.
As lógicas complementares, ou lógicas ampliadas, consideram que a lógica clássica está