Lípideos
1161
Respostas da fotossíntese de três espécies de citros a fatores ambientais
Eduardo Caruso Machado(1), Patrícia Tambelli Schmidt(1), Camilo Lázaro Medina(2) e Rafael Vasconcelos Ribeiro(1)
(1) Instituto Agronômico,
Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em Ecofisiologia e Biofísica, Caixa Postal 28, CEP 13001-970 Campinas, SP.
E-mail: caruso@iac.sp.gov.br, patríciamila@hotmail.com, rafael@iac.sp.gov.br (2)COPLANT - Consultoria, Treinamento, Pesquisa e Desenvolvimento Agrícola Ltda., Rua Francisco Andreo Aledo, no 22, CEP 13084-200 Campinas, SP. E-mail: clmedina@mpc.com.br
Resumo – Foram avaliadas as respostas das trocas gasosas à irradiância, à temperatura, ao déficit de pressão de vapor e à concentração interna de CO2 em plantas jovens de laranjeira ‘Valência’, tangor ‘Murcote’ e lima ácida
‘Tahiti’, sob condições controladas. As taxas máximas de assimilação de CO2 foram de 9,8, 12,8 e 13,0 µmol m-2 s-1 em
‘Valência’, ‘Murcote’ e ‘Tahiti’, respectivamente. Diferenças na taxa de assimilação de CO2 foram relacionadas com a condutância estomática e com a eficiência instantânea de carboxilação. A saturação da fotossíntese pela luz foi em torno de 750 µmol m-2 s-1 em ‘Valência’. Em ‘Murcote’ e ‘Tahiti’, não houve um ponto evidente de saturação lumínica, pois houve pequenos aumentos da assimilação de CO2 acima de 1.000 µmol m-2 s-1. Os pontos de compensação de CO2 foram 4,8, 5,8 e 5,4 Pa em ‘Valência’, ‘Murcote’ e ‘Tahiti’, respectivamente. Temperaturas das folhas entre 25oC e 30oC corresponderam à faixa ótima para a fotossíntese em ‘Valência’ e ao redor de 30oC em
‘Murcote’ e ‘Tahiti’. Quedas das taxas de assimilação de CO2 em temperaturas acima ou abaixo da ideal ocorreram em razão de quedas parciais na condutância estomática e na eficiência instantânea de carboxilação. A taxa de assimilação de CO2 também decresceu com o aumento do déficit de pressão de vapor de 1,5 para 3,5 kPa. Este efeito foi