Língua de sinais
Não sabemos quando os homens começaram a desenvolver a comunicação (línguas). Como na língua oral-auditiva, as línguas de sinais também não têm registro de quando começou, mas sabe-se que elas existem a muitos e muitos anos. Porque não é só na atualidade que o homem se viu com necessidade de usar os sinais para se comunicar, mas desde a antiguidade o homem vem desenvolvendo os sinais para a comunicação entre si.
A comunicação[->0] é vital na construção da identidade. O contato precoce entre o adulto surdo e a criança surda, através de uma língua gestual, é o que proporcionará o acesso à linguagem. Desta forma, estará também assegurada a identidade e cultura surda, que serão transmitidas naturalmente à criança surda pelo adulto surdo em questão. Quanto mais precoce o acesso à língua gestual, mais cedo à criança adquirirá uma identidade própria, consciente e sólida.
Como acontece em todas as línguas, as línguas de sinais também aumentam o seu léxico, ou seja, criam novos sinais. Estes novos sinais são introduzidos pelas Comunidades Surdas em resposta a mudanças culturais e tecnológicas.
As línguas de sinais não são universal, cada uma tem sua própria estrutura gramatical. Assim, como as pessoas ouvintes em países diferentes falam diferentes línguas, também as pessoas surdas por toda parte do mundo, que estão inseridas em “Culturas Surdas”, possuem suas próprias línguas, existindo, portanto, muitas línguas de sinais diferentes, como: Língua de Sinais Francesa, Portuguesa, Americana, Argentina, Chinesa, etc. Estas línguas são diferentes uma das outras e independem das línguas orais-auditivas utilizadas nesses e em outros países, por exemplo: o Brasil e Portugal possuem a mesma língua oficial, o português, mas as línguas de sinais destes países são diferentes, o mesmo acontece com os Estados Unidos e a Inglaterra, entre outros. Também pode acontecer que uma mesma língua de sinais seja utilizada por dois países, como é o caso da língua de sinais