Lyonel feininger e o expressionismo alemão
UNIVERSIDADE DE LISBOA
DEPARTAMENTO DE HISTÓRIA
Trabalho prático apresentado no âmbito da Unidade Curricular de Arte Contemporânea Geral, regida pelo Professor Doutor Pedro Lapa
Lyonel Feininger e O Expressionismo Alemão
Cláudia Maié Pires Vaz
Nº 43971
21 de Dezembro de 2012
Índice
Introdução …………………………………………………………………………… 4
Lyonel Feininger - Biografia ………………………………………………………... 5
“Gelmeroda IX” – análise …………………………………………………………… 6
Conclusão …………………………………………………………………………… 9
Bibliografia …………………………………………………………………………..10
Anexos ……………………………………………………………………………… 11
«Desde a infância que a igreja, o moinho, a ponte, a casa – e o cemitério- têm despertado em mim sentimentos profundos e reverenciais.
São todos simbólicos…»
Lyonel Feininger
Nota:
Este trabalho encontra-se escrito segundo o antigo Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa.
Introdução A tentativa de criar uma aura de mistério em torno da arte é algo bem antigo. A arte foi elevada a um estatuto de uma religião e o artista ao de um Eleito cuja inspiração representava uma graça divina. A arte do século XIX, desenvolveu-se num mundo à parte, bem distante das realidades sociais e, no processo, perdeu a sua função e responsabilidade sociais. Culminou num idealismo estético de mau agoiro, híbrido, estreitamente ligado à ideia de missão sentida pelos estadistas e generais da época, o que, se bem que indirectamente, contribuiu para a justificação da guerra. A ideia de uma arte sublime mostrou ser uma ilusão. Restabelecer os «vínculos da arte com a sociedade», realizar a sua função social e finalmente ultrapassar a divisão entre belas-artes e artes aplicadas tornaram-se os objectivos da Bauhaus, fundada no ano de 1919, pelo arquitecto Walter Gropius. A arte pela arte deixava de existir; tinha de se tornar uma actividade responsável. A pintura, a escultura, as artes e o design industrial passam a tornar-se elementos integrantes da arquitectura, mãe de todas