expressionismo
O termo "expressionismo" foi utilizado pela primeira vez pelo pintor francês Julien-Auguste Hervé, que usou a palavra "expressionisme" para designar uma série de quadros apresentados no Salão dos Independentes de Paris em 1901, assumindo a sua diferença em relação ao impressionismo. O termo alemão "expressionismus" foi adaptado directamente do francês, tendo sido referido pela primeira vez no catálogo da XXII Exposição da Secessão de Berlim em 1911, que reunia obras de artistas alemães e franceses. Na literatura, foi usado pela primeira vez em 1911 pelo crítico Kurt Hiller. Já numa fase posterior, o termo "expressionismo" foi popularizado pelo escritor Herwarth Walden, editor da revista Der Sturm (A tormenta), que se viria a tornar o principal meio de divulgação do expressionismo alemão. Walden usou inicialmente o termo para todas as vanguardas surgidas entre 1910 e 1920. O seu uso de forma exclusiva para a arte alemã de vanguarda surge a partir de uma proposta de Paul Fechter no seu livro Der Expressionismus (1914) que, com base nas teorias de Worringer, veio a estabelecer uma relação entre as novas manifestações artísticas e a expressão da alma coletiva alemã.
O expressionismo surge a partir de uma reacção ao impressionismo. Ao contrário dos impressionistas, que procuravam no espaço da tela transmitir uma "impressão" do mundo à sua volta, os expressionistas procuravam representar o seu próprio mundo interior, uma "expressão" dos seus próprios sentimentos. A linha e a cor são usadas de forma emotiva e carregadas de simbolismo. Esta ruptura com a geração precedente fez com que o expressionismo se tornasse sinónimo de arte moderna durante os primeiros anos do século XX. O expressionismo implicou um novo conceito da arte, entendida como uma forma de captar a existência, de transluzir em imagens o substrato que subjace sob a realidade aparente, de refletir o imutável e eterno do ser humano e a natureza. Assim, o expressionismo foi o ponto de partida de