Luz visível
No caso da luz, os elétrons presentes nos átomos que constituem a matéria, ao receberem energia por colisões, excitam-se e passam a ocupar níveis energéticos mais altos. Ao retornarem aos níveis energéticos originais, a energia que haviam recebido é devolvida ao meio sob a forma de luz, capaz de impressionar nossas retinas.
Isaac Newton percebeu que a luz se propagava em linha reta e descobriu, também, que, ao atravessar um prisma de vidro, a luz solar branca sofria dispersão e se decompunha, nas cores do arco-íris. Newton defendia a hipótese de que a luz era constituída por partículas que obedeciam às leis da Mecânica. A ideia de que a luz é constituída por atividade oscilatória de um meio não-identificado levou o físico e astrônomo holandês Christian Huygens (1629-1695) a propor, em 1687, a teoria ondulatória da luz.
Em 1801, o físico inglês Thomas Young (1773-1829) realizou experimentos que reforçaram essa teoria. O comprimento de onda da luz visível, determinado por ele, colocava esse tipo de radiação do espectro eletromagnético na faixa entre 4,0 • 10-7 m e 7,5 • 10-7 m. Considerando que a velocidade de propagação da luz é de 3,0 • 108 m/s e usando a equação das ondas, podemos obter os correspondentes valores de frequências que situam a luz visível na faixa entre 7,5 • 1014 Hz e 4,0 • 1014 Hz.
A sensação visual de cor que a luz visível provoca nos seres humanos está relacionada ao comprimento de onda da radiação ou, o que é equivalente, à sua frequência. Assim, ondas luminosas com comprimentos de onda diferentes provocam sensações visuais de cores diferentes.
A luz visível de maior comprimento de onda — portanto, com a menor frequência — provoca a sensação visual do vermelho, e a luz visível