Luz Vermelha na Estetica
O aumento da expectativa de vida e a preocupação com o retardo do envelhecimento têm levado muitas pessoas à busca de recursos que promovam a conservação da beleza e da saúde. O profissional de estética, pouco a pouco percebeu a necessidade de organizar seus saberes e de buscar novas tecnologias para melhorar a eficácia de seus tratamentos.
O emprego da luz, uma das mais belas formas de energia pura, vem desde os primórdios da civilização, sendo conhecidas algumas de suas propriedades terapêuticas. As primeiras descrições do uso da fototerapia datam de 1400 e dizem respeito a pratica dos hindus e emprego de plantas medicinais associado à exposição ao sol para tratamento do vitiligo.
Foi, porém, a partir de 1903, quando Niels Finsen recebeu o Prêmio Nobel pelo sucesso do tratamento de lúpus vulgar com a radiação UV, que a fototerapia começou a ser realmente estudada e praticada para tratamento de várias dermatoses.
Durante a primeira guerra mundial (1914-1918) iniciou-se o tratamento de úlceras traumáticas com o uso de fototerapia e luz solar, observando-se bons resultados. Atualmente são usadas novas fontes de luz para tratamentos de fototerapia utilizando equipamentos de Laser e Leds, destacando-se os estudos sobre uma fonte de luz natural que é o laser.
-Fototerapia-
Fototerapia é um processo que modifica a atividade celular usando fonte de luz sem efeito térmico. O uso de LASER (light amplification by stimulated emission of radiation) e LED (Light Emitting Diode) melhoram a aparência da pele fotoenvelhecida, acne e as alterações pigmentares.
Nos programas de Fototerapia, o tipo de energia é obtido por diodos emissores de luz (LED) e diodo laser. O azul (LED) emite um comprimento de onda de 470nm e o vermelho (LASER), outro comprimento na faixa de 660nm. Em ambos os casos, trata-se de uma faixa de espectro eletromagnética bastante conhecida (safe-band), que não apresenta risco de alteração genética quando se é submetido a esse tipo de