Luxo no brasil
Parece pretensão discutir ou desenvolver um mercado de luxo num país como o Brasil em pleno desenvolvimento, onde se encontram uma população em extrema pobreza, uma classe economicamente intermediária e uma em extrema riqueza. Fato é que este assunto tem chamado atenção de estudiosos e, também, dos novos clientes em potencial, bem como de investidores e empreendedores. Afirmar uma previsão de crescimento deste mercado dentro do território brasileiro é muito pretensioso. Mas é isso o que estudiosos vêm prevendo ao longo dos últimos tempos. A demanda por artigos de luxo que vão desde carros e vestuário até jóias e perfumes deve crescer muito no Brasil, movimentando cerca de 2,3 bilhões de euros. Esse percentual é duas vezes maior que o crescimento do mercado mundial.
No Brasil este segmento está movimentando consideráveis quantias monetárias e prepara um terreno bem promissor.
O que é luxo?
Segundo o dicionário Aurélio, o luxo tem origem do latim luxu, que significa um “modo de vida caracterizado por grandes despesas supérfluas e pelo gosto da ostentação e do prazer; fausto, ostentação, magnificência”. Ainda no dicionário Aurélio, encontra-se como definição “caráter do que é custoso e suntuoso” ou “bem ou prazer custoso e supérfluo, superfluidade, luxaria”.
Etimologicamente as palavras “luz” e “luxo” possuem ambas as mesmas origens. Assim sendo, pode-se inferir que as palavras associam-se a conceitos de brilho e esplendor. Segundo o historiador de moda João Braga, o luxo “deixa de estar ligado a um objeto para se associar a um signo, um código, a um comportamento, à vaidade, ao conforto, a um estilo de vida, a valores éticos e estéticos, (…) ao prazer e ao requinte, em termos mercadológicos o termo “luxo” representa produtos melhores, de alto nível, com melhor acabamento, desenvolvimento, tecnologia, artesanato, exclusivo, raro e de custo mais elevado. É algo diferenciado, privilégio, elitista, rico e que possui estilo. O luxo se divide em:
* luxo