Lutero - o filme (relatório)
O filme começa quando Martin Lutero toma a decisão de entrar para um mosteiro, fruto de uma promessa feita à santa de sua devoção, caso ele permanecesse a salvo dos raios de uma violenta tempestade. Diante desta decisão, o pai de Lutero fica naturalmente irritado e destrata o filho, pois havia feito muito esforço para investir em seus estudos. Lutero vivenciava lutas internas, momentos de angústia espiritual, que levava ele a se confessar a todo instante. Sua noção de pecado era tão depurada que, ao oficiar a primeira missa, ele se vê torturado por temor e dúvida.
Apesar das dificuldades espirituais, próprias de um noviço e bem compreendidas por Staupitz, seu mentor espiritual, Lutero se mostrou um ótimo discípulo, sendo selecionado para viajar à Roma a serviço de sua ordem monástica, para levar cartas e conhecer de perto o centro do catolicismo. Ele entra na “cidade santa” com a expectativa de um jovem idealista, mas fica decepcionado com a depravação generalizada, inclusive do clero.
Ainda em Roma, Lutero tem o primeiro contato com a prática das indulgências, que permitiam ao povo, por meio de quantia estipulada, a compra da sua própria salvação ou liberação de parentes mortos dos eternos tormentos infernais. Lutero então se mostra desiludido com a degenerescência ali encontrada.
Podemos perceber que Lutero sempre estava muito inseguro desde a sua primeira celebração da missa até o momento de sua viagem a Roma, isso mostra que ele sempre foi contra alguns ensinamentos da igreja.
Quando suas indagações atingiam momentos críticos em sua mente, ele costumava (geralmente madrugada adentro) "conversar" com o Diabo, condenando-o por querer lhe provocar por meio de tentações constantes, em detrimento de sua postura frente à procura pela verdade.
Ao voltar de Roma, staupitz concluiu que Lutero necessitava de mais trabalhos, para afastar-se de sua excessiva reflexão. Lutero então é enviado para estudar na Universidade de