LuDICO EM SALA
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Thaisy Kelly Ancelmo de Oliveira (UFCG)¹
Flaviana de Farias Lima (UFCG)²
Aurília Coutinho Beserra de Andrade (UFCG)
Resumo:
Historicamente, as crianças foram vistas, em diversas sociedades de diferentes conjunturas sociais, como sujeitos desprovidos de conhecimentos específicos a faixa etária, consideradas por vezes como “papel em branco”, as quais não detinham saberes considerados próprios do universo adulto. Ou seja, em muitas sociedades, as crianças foram compreendidas como sujeitos incapazes de aprender e de socializar-se em meio ao ambiente adulto em que estavam inseridas. Por muito tempo, acreditou-se que a educação das crianças era uma responsabilidade apenas da família, principalmente da mãe que deveria cuidar e ensinar os primeiros conhecimentos e as primeiras palavras para que a criança pudesse viver com mais autonomia em meio ao ambiente em que está inserida. Apesar de muitos esforços teóricos de estudos científicos na área em questão, assim como, das conquistas legais presente nas atuais legislações faz-se necessário a inserção e a prática de atividades que possam propiciar a aquisição de novos conhecimentos. Esses conhecimentos, por sua vez, devem ser planejados e avaliados, podendo advir de inúmeras atividades, dentre elas a brincadeira, o jogo, a literatura infantil, a leitura, etc., os quais podem levar a criança a vivenciar experiências que ampliem suas aprendizagens em diversas áreas, como a matemática, a linguagem oral e escrita, natureza e sociedade, dentre outros. Isso porque acreditamos que a educação deve respeitar a natureza das crianças, estimulando-as a realizarem atividades e jogos que propiciem a aprendizagem. Neste contexto acreditamos que a Educação Infantil deve ser pensada de modo que venha a suprir as necessidades das crianças, fornecendo a estas a obtenção do conhecimento de forma agradável, que possam através de jogos e brincadeiras desenvolver as habilidades