ludicidade
APRENDIZAGEM NA EDUCAÇÃO INFANTIL
LINCK, Ieda Márcia Donati1; LORENZONI, Claudine2.
Palavras chave: Teoria. Prática. Lúdico. Mudanças.
Introdução
Independente do contexto, o brincar desperta a curiosidade nas crianças pela exploração de objetos e brinquedos e as leva a ver o que se pode fazer com cada objeto: uma bola pode rolar e pular, mas pode também ser usada para ser mordida como forma de ele experimentar a sua textura. O brinquedo por sua vez, estimula a criança a representar e a expressar cenas que denunciam aspectos da realidade vivida por elas. Assim, no mundo da infância, o brinquedo assume o papel de substituto dos objetos reais. Segundo Santos e Cruz
(1999, p.20), “o brinquedo é um meio natural que possibilita a exploração do mundo, e a criança que explora e descobre o mundo de forma prazerosa torna-se preparada para receber as surpresas que este próprio mundo lhe reserve”.
O mundo social surge quando a criança interage com outras pessoas para aprender a expressar suas brincadeiras como, por exemplo, pular amarelinha e jogar peteca; primeiro se aprende e depois se brinca. Certo ou não, os jogos de tabuleiros e suas regras, são criações da sociedade e trazem os valores de ganhar ou perder. Mesmo estabelecendo essa relação eles são importantes, pois para Vygotsky (1998), a brincadeira de faz de conta é importante pelo fato de que algumas brincadeiras são regidas por regras, as quais farão parte da vida dos sujeitos. Numa brincadeira de “escolinha”, por exemplo, tem que haver alunos e uma professora como mediadora, e as atividades a serem desenvolvidas têm uma correspondência pré-estabelecida com aqueles que ocorrem numa escola real. “Não é qualquer comportamento, portanto, que é aceitável no âmbito de uma dada brincadeira” (OLIVEIRA, 1997, p.67).
As brincadeiras como fazer uma cabana com folhas e galhos, subir em árvores expressam valores de comunidades rurais. O mundo tecnológico