MANEJO CONSERVACIONISTA DA FAUNA SILVESTRE
Ana Carolina dos Santos Andrade¹
Ricardo Guicho¹
Raquel do Oliveira Bueno²
1 – INTRODUÇÃO De acordo com Begon et al. (2007) o crescimento populacional contínuo vem criando vários problemas ambientais. Claro que não somos os únicos responsáveis mas somos a única espécie que se utiliza do fogo, combustíveis fósseis e fissão nuclear para produzir energia para geração de trabalho, essa força gerada deu ao homem o poder de modificar a paisagem, retirando o que é natural do meio para a implementação de áreas para o plantio ou expansão da unidade urbana, diminuindo assim o habitat natural dos seres vivos que ali estavam instalados. O ser humano tem poluído o solo e a água, destruindo grandes áreas de quase todos os tipos de ambientes naturais, explorando em demasiado os recursos naturais e levado por consequência um grande número de espécies à beira da extinção.
Já Valladares-Padua et al. (2009) salientam que o aspecto mais dramático dessa crise ambiental em que nos inserimos é a irreversibilidade da extinção de uma espécie. Explicam que todas as outras agressões ao meio ambiente podem ser revertidas ou minimizadas, mas uma extinção é para sempre.
Destacam ainda que a probabilidade de uma espécie se extinguir aumenta enormemente quando sua população é reduzida. Não existe uma fórmula para a previsão da extinção de uma espécie, mas uma coisa é certa, todas as espécies seja ela fauna ou flora necessitam de um número mínimo para garantir que estejam aptas a sobreviver e seguir seu caminho evolutivo. A variabilidade genética é tão essencial quanto o número de indivíduos existentes, chamamos de população mínima viável (PMV), já que promove maior resistência a possíveis causas destruidoras como pragas e doenças.
Para Valladares-Pádua et al. (2009) ressaltam que quando não atinge-se este número mínimo necessário e esta variabilidade genética imprescindível