lucio costa
Em 1951, Lina se naturaliza brasileira, no mesmo ano ela inaugura sua primeira obra construída e sua residência particular, a casa de vidro, “ assim chamada pela maioria, a casa esta localizada no Bairro do Morumbi, zona sul de São Paulo, a primeira a ser construída no bairro, preservou quase toda mata presente em seu terreno de 7.000m². Que foi tombada em 1987 pelo CONDEPHAAT e mais tarde pelo IPHAN, como patrimônio histórico.
As ideias e referencias da casa de Lina partem com similitude as casas de Philip Johson com a Glass House e a casa Farnsworth de Mies Van Der Rohe, as três casas tem como igualdade: a transparência, presença de grandes vidros, a leveza de suas estruturas, a ligação com a natureza. Mas o que não pode-se esquecer é que esses três projetos foram feitos paralelamente.
Lina quis preservar o seu terreno bem inclinado, e com isso a parte da frente da casa ficou apoiada em muros de concreto diretamente sobre o terreno. Toda a estrutura vertical da casa se compõe por tubos de aço. Os pilotis dão uma resistência no solo e que avançam pela laje do piso superior ate alcançarem a laje da cobertura, ambas de concreto armado. O engenheiro Tulio Stucchi foi quem executou todos os cálculos estruturais da casa.
Assim pode-se ver a casa como uma caixa flutuante em meio a natureza, ela foi projetada com 3 de suas elevações em vidro, pois o casal queria disfrutar dos nasceres e pores-do-sol, chuvas e tempestades.
Quanto a divisão da casa esta pradicamente feita em duas partes. A primeira é o salão de estar e jantar e biblioteca, dominada pelas enormes aberturas de vidro e todas essas áreas estão muito bem integradas. No centro desse salao, Lina manteve uma arvore, que serve como um climatizador e também como uma ventilação cruzada.
A segunda parte da casa é formada pela área de