Energia eólica
O combustível do sistema de Energia Eólica é o vento, o movimento do ar na atmosfera terrestre. Esse movimento do ar é gerado principalmente pelo aquecimento da superfície da Terra nas regiões próximas ao Equador e pelo resfriamento das regiões próximas aos polos. Dessa forma, os ventos das superfícies frias circulam dos polos em direção ao Equador para substituir o ar quente tropical que, por sua vez, desloca-se para os polos.
O vento é influenciado pela rotação da Terra provocando variações sazonais na sua intensidade e direção, e pela topografia do local. Para utilizar a energia dos ventos eficientemente na geração de energia, é necessário medir a direção e a intensidade dos ventos. Se o aproveitamento ocorre por meio da conversão da energia cinética de translação em energia cinética de rotação, com o emprego de turbinas eólicas, também denominadas aerogeradores, para geração de eletricidade, ou cataventos (ou moinhos), para trabalhos mecânicos como bombeamento de água.
A avaliação técnica do potencial eólico exige um conhecimento detalhado do comportamento dos ventos. Os dados relativos a esse comportamento - que auxiliam na determinação do potencial eólico de uma região - são relativos à intensidade da velocidade e à direção do vento. Para obter esses dados, é necessário também analisar os fatores que influenciam o regime dos ventos na localidade do empreendimento. Entre eles pode-se citar o relevo, a rugosidade do solo e outros obstáculos distribuídos ao longo da região.
Para que a energia eólica seja considerada tecnicamente aproveitável, é necessário que sua densidade seja maior ou igual a 500 W/m2, a uma altura de 50 metros, o que requer uma velocidade mínima do vento de 7 a 8 m/s (GRUBB; MEYER, 1993).
Origem e desenvolvimento:
Século VII 1929