lucio costa
Pioneiro da arquitetura modernista no Brasil, Lúcio Costa ficou conhecido mundialmente pelo projeto urbanístico do Plano Piloto de Brasília. Após esse projeto, recebeu convites para coordenar vários planos urbanísticos no Brasil e no exterior.
Formado em arquitetura em 1924 pela Escola Nacional de Belas Artes, no Rio de Janeiro, Lúcio Costa é considerado o arquiteto mais prestigiado do chamado movimento neocolonial. Em 1924, durante uma viagem a Diamantina (MG), Lúcio Costa observou a pureza e a simplicidade da arquitetura do período colonial, bem diferente dos projetos que fazia. Cinco anos depois dessa viagem, mudou radicalmente o rumo de sua atuação profissional, rompendo com o movimento neocolonial e procurando a linguagem plástica correspondente à tecnologia construtiva do seu tempo.
Em 1930, foi incumbido pelo governo de Getúlio Vargas para reformular o ensino na Escola Nacional de Belas Artes. Os historiadores consideram que sua atuação nesse projeto foi fundamental para a eclosão e consolidação da arquitetura moderna brasileira.
Em 1936, quando fez o projeto do Ministério da Educação e Saúde Pública, Lúcio Costa conseguiu trazer ao Brasil o arquiteto Le Corbusier para uma série de conferências. Charles-Edouard Jeanneret-Gris, conhecido por Le Corbusier, foi um urbanista e pintor francês de origem suíça, considerado um dos mais importantes arquitetos do século 20, que influenciou, posteriormente, os trabalhos de Lúcio Costa. Embora convidado a projetar o prédio do ministério sozinho, Lucio Costa preferiu dividir a missão com uma equipe, que incluía seu antigo aluno Oscar Niemeyer e seus sócios Carlos Leão, Ernani Vasconcellos, Jorge Moreira e Affonso Eduardo Reidy.
Em 1939, Lúcio Costa foi coautor do pavilhão brasileiro para a Feira Universal de Nova York, juntamente com Oscar Niemeyer e Paul Lester Wiener. Em 1957, ao ser lançado o concurso para a nova capital do país, Costa apresentou seu projeto e venceu a disputa.
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