Lubrificantes para matriz de forjamento a quente
Autor: Gustavo G.Schiuma
E mail: schiuma@forgelube.com
Tal vez não exista nas forjarias outra área de discussões de natureza técnica e comercial mais controversa que a que se refere ao uso dos denominados lubrificantes ou desmoldantes para matrizes. Isto e assim pelo fato que a evolução tecnológica havida no processo de forjamento a quente nem sempre tem sido acompanhada pela concomitante ação evolutiva que a indústria de lubrificantes ofereceu as forjarias em términos de produtos realmente novéis. Houve notadamente maiores progressos nas tecnologias de preparação e aplicação dos produtos que nos produtos em si próprios. Isso tem levado a certos fabricantes de produtos lubrificantes a efetuar numerosas variações sobre um mesmo tema de forma tal a criar diferenciais de apelo duvidoso e comprovação ainda mais dificultosa. Se fosse possível estabelecer uma forma de quantificar a evolução tecnológica entre os principais referentes de uma operação de forjamento a quente, acredito que teríamos um quadro assemelhado ao seguinte:
REFERENTE EVOLUCAO TECNOLOGICA ALGUNS DECADAS ATRAS ATUALIDADE
PRENSAS
PERIFERICOS
(CLP, Automação)
MATRIZES
LUBRIFICANTES
PERIFERICOS
(Diluição,Dosagem,aplicação robotizada)
Em outras palavras; o quadro acima nos revela que a importância relativa do lubrificante de matriz tem “perdido” relevância em função do significativo progresso tecnológico havido nos outros referentes do processo de forjamento, nos quais destaca-se, entre eles, a tecnologia de desenho e de materiais havido na área de matrizes, que ao incorporar desenhos computadorizados e simulações “removeu” pontos críticos que eram normalmente atribuídos ao uso e aplicação dos lubrificantes. Os tratamentos superficiais das