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As decisões dentro de uma organização podem ser programadas ou não, rotineiras ou singulares. As situações podem tratar-se de um problema ou oportunidade, cabendo então ao administrador a sua identificação.
A escolha de qual decisão aplicar pode ser feita de forma intuitiva ou racional. A forma de decidir intuitivamente leva em consideração os instintos do indivíduo e as experiências obtidas. Já a forma racional é feita avaliando aspectos como, se a oportunidade ou problema são claros e conhecidos, se há alguma restrição de tempo ou recurso, se é uma informação precisa e confiável sobre todas as alternativas e os resultados potenciais de cada uma, dentre outros fatores. O modelo racional é também conhecido como normativo, pois tem a pretensão de indicar como deveriam ser tomadas as decisões. Com o avanço da tecnologia foi possível até a criação de programas de inteligência artificial que auxiliam as decisões sobre investimentos em mercados financeiros, por exemplo, tratando-se então de uma decisão totalmente racional.
Embora a decisão racional pareça ser a mais precisa, segundo Saimon (1982) não é possível tomar uma decisão totalmente racional, ou seja, sem utilizar a intuição. Devido às limitações do ser humano ele não consegui verificar todas as alternativas possíveis e nem ter acesso a todas as informações necessárias em alguns momentos.
O modelo de tomada de decisão a ser utilizado pelo administrador dependerá do tipo de problema ou oportunidade e de sua consequência sobre a organização em cada situação especificamente.