LUANA
Uma menina levada e desinibida de 8 anos morava na vila Cafindé, na Serra da Barriga no interior de Alagoas.
Jogava capoeira como gente grande entrava na roda e derrubava qualquer marmanjo, era o orgulho do pai, mestre conhecido como Calça Larga.
Tinha um irmão caçula de 5 anos muito curioso chamado Luizinho.
Luana conhecia bem a história de sua vila e respeitava as tradições de seus ancestrais. Sabia que vieram da África que foram caçados como bichos e transportados em navios negreiros.
Ao chegar no Brasil foram vendidos como escravos e tinham que trabalhar para os barões de sol a sol sem receber nada em troca.
Os negros eram muito fortes, quando conquistaram suas liberdades reconstruíram suas vidas e foram trabalhar para si próprios e ensinaram a seus filhos seus filhos o respeito e tradições.
Quando Luana se depara com seu amigo Cauê descendente de índio que conta que sua tataravó viu as caravelas comandadas por Pedro Alvares Cabral chegando ao Brasil ela duvida e ela também conta que a bisavó da vó Josefa também viu e começam a discordar um do outro.
Mas ela diz pro amigo que queria ter visto o descobrimento do Brasil com seus próprios olhos. Até que de repente começou a chover e seu amigo Cauê tratou de ir embora pois teria que terminar um trabalho para professora. Como Luana estava próximo a casa da vovó Josefa, mas não deu tempo no caminho tomou aquela chuva, só que carregava seu berimbau e de repente ela ouviu um estalo muito forte sobre ela e tomou aquele tremendo raio deixando- a atordoada.
Quando chegou na casa da avó mal conseguia falar do acontecido, e na conversa com a avó ela começou a tocar o berimbau que com o raio ficou magico e a levou pra outros tempos, e bem na época do descobrimento do Brasil que era tanto sua vontade.
E ao chegar noutros tempos se depara com uma roda de homens e mulheres pintados dos cabelos lisos e compridos, cantando e dançando em volta de uma fogueira, acaba conhecendo o príncipe