Louça
As louças sanitárias são as grandes protagonistas da evolução dos banheiros: dos antigos jarros e bacias vieram as cubas. E, em lugar das latrinas, hoje temos as bacias sanitárias.
Por atender as necessidades fisiológicas do ser humano, elas precisam ser resistentes e higiênicas. E a porcelana agrega essas qualidades e mais algumas necessárias ao bom funcionamento e a comodidade de quem a utiliza. Como exemplo, sua superfície é coberta por um material que não permite o acúmulo de microorganismo e dejetos nas porosidades naturais do material, e sua condutividade térmica é boa, em comparação a outros materiais. A composição dos aparelhos sanitários em plásticos poderia ser até melhor, porém em questão de custo de material e custo de produção, a cerâmica é mais viável. Ainda vale ressaltar a grande durabilidade do material.
Processo de fabricação
A produção dos lavatórios e vasos sanitários passa por rígidos controles de qualidade e diversas etapas até chegar ao consumidor final. Segue abaixo, o processo normalmente utilizado para fabricação desses aparelhos:
1. Formação das massas cerâmicas – a barbotina, massa cerâmica que será moldada e transformada nas louças, é composta por caulim, argila, feldspato e quartzo. Primeiro, a argila e o caulim, são dispersos em água e peneirados. Depois, adicionam-se o feldspato e o quartzo, que passaram por um processo de moagem a seco.
2. Moldagem da peça - São dois os tipos de molde: gesso e resina acrílica. No gesso, a água da massa é puxada por capilaridade. Com molde de resina, a massa é aplicada com bastante pressão (até 7 kgf/cm²), o que força a passagem da água. As peças ficam na área de produção por dois dias, em média, até seguirem para os secadores
3. Secagem – a peça ainda contém cerca de 12% de umidade, e vai para uma estufa que a seca totalmente. Elas ficam pó oito horas nesse tipo de secador à temperatura de 100ºC.
4. Inspeção – Se alguma peça