Louro(ervas)
Possui algumas variedades que formam um arbusto de 2 a 3 metros nos seus países de origem. Suas folhas são elípticas, de cor verde escuro, e de aroma pronunciado. Suas flores são pequenas e de coloração branca, sendo que os sexos são separados, ou seja, existe a planta macho e a planta fêmea. Era o símbolo da premiação aos antigos generais da época romana e grega.
Os poetas eram agraciados com uma coroa de louro.
Também os vencedores dos jogos olímpicos e até mesmo os deuses gregos não abriam mão de seus efeitos nobres.
Daí o seu nome: nobilis. As pessoas da Grécia antiga que faziam uso da faculdade adivinhadora costumavam mastigar algumas folhas de louro antes de iniciar a leitura. Planta esta dedicada ao deus Apolo.
Os romanos antigos denominavam de bacca laureus o fruto do loureiro, e desta denominação é que surgiu, através de derivações, o termo bacharel, que é uma honraria acadêmica. Então na verdade podemos dizer que o bacharel é o fruto do loureiro.
Na Europa, durante a Idade Média, os habitantes dos vilarejos costumavam queimar folhas de louro em praças públicas, pois acreditavam que isto combateria a peste que assolava a região.
O louro é rico em compostos químicos, mas o que mais chama a atenção e inclusive o que é mais procurado são os óleos extraídos tanto das sementes quanto das folhas.
O louro é um condimento que necessita de moderação no momento de se utilizar. Se empregar muitas folhas o sabor será terrível, ficando adstringente, amargo e você terá a maior decepção na hora de experimentar o prato. Normalmente utiliza-se em marinadas de carne, na hora de temperar uma carne de porco, ou então um lagarto recheado e até mesmo carne de aves.
Para peixes também deixa um sabor agradável, mas não é muito