Louis Kahn

Movimento Brutalista
A arquitetura brutalista é uma das mais marcantes tendências do panorama arquitetônico moderno, brasileiro e internacional, do período pós 2ª Guerra Mundial até pelo menos fins da década de 1970. É o forte predomínio da tecnologia e as preocupações em torno dos processos e necessidades de produção da arquitetura.
A experiência britânica provocou certa relação harmônica entre a política industrial e as aspirações sociológicas.
E esta insistência no processual, material, pragmático e tecnológico definiu uma grande parte da arquitetura britânica das últimas décadas. Por este motivo esta arquitetura foi se desenvolvendo entre dois pólos, debatendo- se em muitos momentos qual destes dois constituía a alternativa mais ética, progressista e popular.
Por um lado, a tendência que se baseia na reinterpretação neo-romântica da arquitetura vernácula que, olhando para os gostos populares, os modelos formais rurais e os materiais tradicionais, havia gerado destacados exemplos como: a equipe de arquitetos Daubourne e Dark- com obras como as moradias em Lillington Street em Londres.
E por outro lado, a tendência da arquitetura hipertecnológica ou high-tech que gerou na Inglaterra os casos mais destacados a nível internacional: Arquigram, Cedric Price, Norman Foster, Ricardo Rogers e Ove Arup.
Não é de se estranhar que uma grande parte das obras do chamados Novo Brutalismo e incluisve o seu propagador Reyner Banham, fossem britânicos. E conhecer parte das arquiteturas brutalistas dos anos cinquenta, especialmente a escola de Hustanton.
A Escola de Hustanton foi a obra dos Smithson que expressava mais fielmente as ideias chaves do que a posteriori se denominou Novo Brutalismo, na qual usaram a linguagem do alto modernismo que Mies van der Rohe vinha utilizando no Instituto de Tecnologia de Illinois.
Esta Escola encabeçaria uma longa lista de obras que nos anos cinquenta desenvolveram as características desta arquitetra neobrutalista: a estrutua do