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Fernand Braudel
(Lunéville-em-Ornois, 1902 - Paris, 1985) historiador francês. Embora Bloch e Febvre coincidiu com a historiográfica mesmos princípios e tornou-se parte da liderança dos Annales prestigiados e influentesrevistas, Braudel mostrou as limitações da escola para desenvolver a sua metodologia e promover o estudo dos fenômenos de longa duração , especialmente o ambiente geográfico e os aspectos económicos e sociais, com o objetivo de "história total", capaz de integrar todos os elementos das outras ciências sociais.
Ele freqüentou a faculdade na Universidade de Sorbonne (Paris) e na Ecole des Hautes Etudes Prática (Escola Prática de Altos Estudos), da qual se tornou diretor. Foi 21, em 1923, acrescentou o título.Ele foi para Argel para a prática de ensino e imediatamente iniciou uma dissertação dirigido por Emile professor, Bourgeois na Sorbonne.
Sua tese girava em torno da história diplomática da política mediterrânica de Filipe II de Espanha. Argel, mas deu-lhe um observatório excelente para estudar a navegação no Mar Interior e se familiarizar com o mundo muçulmano, não forneceu os registros necessários para fazer seu trabalho ambicioso.Braudel foi forçado a investigar os arquivos completos de Simancas (Valladolid). Aos poucos, ampliou sua concepção da obra e começou uma longa busca para arquivos franceses, italianos e até mesmo Jugoslávia.
Seu trabalho foi abruptamente interrompida com a eclosão da Segunda Guerra Mundial. No entanto, Braudel já conseguiu reunir a maioria de seu material e definir as principais linhas de seu livro. Como muitos de seus contemporâneos, ele teve de passar cinco anos em um campo de prisioneiros na Alemanha. No entanto, teve a coragem de passar o tempo na prisão para o trabalho científico. Ele conseguiu livros e notas e escreveu diversos capítulos.
Em 1947, com cópias datilografadas para si mesmo, ele leu a tese, que dois anos mais tarde publicado sob o título de La Méditerranée et le monde a l'époque de Philippe II