Lombroso
Cesare Lombroso era médico no sistema penitenciário italiano, a onde ele fazia autopsia nos presos que ali faleciam para concluir seu trabalho sobre estigmas criminógenos. Após olhar muitos corpos chegou um que o surpreendeu, ao examina-lo viu algo de diferente em seu crânio, a fosseta occipital média que era característica do homem primitivo. Tal semelhança o levou a deduzir, que havia relação com o instinto sanguinário. Em sua teoria da criminalidade, o criminoso seria um ser atávico, isto é, que representa uma regressão ao homem primitivo ou selvagem. Ele já nasce delinquente, bem como outros podem nascer enfermos ou sábios. O criminoso nato tem seus perfis anatômicos todos iguais,como, queixos retraídos, narizes tortos, braços longos etc. Que retratam a forma da evolução primitiva. Seu Atavismo é tanto físico quanto mental. No ponto de vista de Lombroso, há seis tipos de criminosos: “nato” (atávico), o louco moral (doente), o epilético, o louco, o ocasional e o passional. O ser criminoso, é tal como não criminoso, é um ser racional livre que procura atingir seus objetivos e evitar a dor, tendo ele seu livre arbítrio. Dois tipos de criminosos: O louco moral é a pessoa que obtém aparentemente íntegra a sua inteligência, mas sofre de profunda falta de senso moral. É um homem perigoso pelo seu terrível egoísmo. É capaz de praticar um morticínio pelo mais ínfimo dos motivos. Lombroso o diferenciava do alienado definindo-o como um "cretino do senso moral", ou seja, uma pessoa desprovida absolutamente de senso moral O criminoso epilético não se trata de uma epilepsia verdadeira arguindo de certo epileptoide ao delinquente, a justificar a impulsividade e a anestesia que nele se processam. O criminoso epilético não se trata de uma epilepsia verdadeira, arguindo de certo epileptoide ao delinquente, a justificar a impulsividade e a anestesia que nele se processam.