Lombroso
O texto se refere ao Livro “L´uomo Delinquente”, 1871, do médico italiano Cesare Lombroso (1936-1909), onde abordará um aspecto particular do tipo criminal de Lombroso, com referência nas correlações relativas a natureza dos caracteres anatómicos, característicos da antropometria, inserida no contexto da Antropologia Criminal.
No ano de 1870, enquanto examinava o crânio do famoso bandido Vihella, Lombroso descobriu nele uma série de traços atávicos que evocavam mais o passado simiesco do que o presente humano. Segundo Taylor (1973), Lombroso afirmava que ao ver aquele crânio, podia ver o problema da natureza do criminoso – um ser atávico cuja pessoa reproduz os instintos ferozes da humanidade primitiva e dos animais inferiores, etc.
Um ano mais tarde, surgia, em dois tomos “L´uomo delinquente”. Este conceito de homem criminoso, segundo Lombroso, constituiu-se pela existência de um tipo criminal, uma constituição anatômica especial, ligada a uma tendência inata e incurável para o crime.
As intenções de Lombroso eram claras: comparar os criminosos com os grupos inferiores. Para ele a criminalidade era algo próprio dos selvagens, dos inferiores, dos degenerados. O conceito de “homem criminoso” de Lombroso era uma teoria simples mas com fortes implicações sociais.
Após vários anos da obra que lhe tinha dado maior protagonismo, de suas idéias terem se espalhado pela Europa e Estados Unidos, participação em Congresso, a qual foi bem recepcionado pelo seu conceito, houveram várias criticas e o conceito “homem criminoso” já estava por acabar. O mesmo já não participava dos congressos, por que sua teoria não já era mais aceita. Lombroso com sua teoria de “l´uomo delinquente”, alcançou uma fase que obteve grande auge, foi bem aplaudido e reverenciado, pois sua teoria era revolucionária pra época. Posteriormente, após