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Ao que o PÚBLICO apurou, a nova estimativa do Governo aponta agora para que a EDP pague 62,9 milhões de euros em 2014, em vez dos 45 milhões anteriormente previstos, e a Endesa deva contribuir com cerca de 1,5 milhões de euros, quando antes estava isenta.
Em relação à Galp, mantêm-se os 35 milhões de euros iniciais. Mais cinco milhões de euros serão cobrados a várias outras entidades do sector, petrolíferas, retalhistas de propano e co-geradores, entre outros. Apesar das alterações, a receita total que o executivo espera arrecadar deverá manter-se nos 150 milhões de euros.
A nova distribuição de cobrança parece responder às críticas segundo as quais a EDP era, proporcionalmente, a mais “poupada” ao esforço exigido às empresas. De acordo com os novos critérios, mais exigentes para os electroprodutores, há uma subida das taxas e uma contracção de escalões, o que leva, por exemplo, a que Endesa seja agora abrangida.
Quem estava isento, por ter menos de 2000 horas de produção por ano, passa a pagar um terço, quem pagava metade passa a dois terços e a taxa máxima mantém-se.
Não estão previstas alterações em relação ao montante a cobrar à Galp, embora as alterações incluam uma nova taxa, intermédia, a aplicar no caso da chamada "margem de benchmarking" ser inferior a 1,5