LEISHMANIOSE VISCERAL: Análise dos fatores que a predispõe nos bairros “Imbiral “ e “Novo Horizonte” de IMP-MA

1001 palavras 5 páginas
LEISHMANIOSE VISCERAL: Análise dos fatores que a predispõe nos bairros “Imbiral “ e “Novo Horizonte” de IMP-MA

Ezequiel Cortez Cruz1; Gabriela da Silva Costa1; Jarina Araújo de Sousa1; Leandra Sousa Reis1; Marcos Pereira Teixeira1; Maria do Socorro Soares de Sousa1; Marquiza Rocha Barros1; Natália Guimarães Barros1; Renata Ribeiro Velasco1; Jullys Gama2.

1. Acadêmicos do curso de Enfermagem 4º período - UNISULMA
2. Professor da disciplina de Epidemiologia e orientador do trabalho

INTRODUÇÃO Segundo BRASIL 2010 a leishmaniose visceral (LV) é uma protozoose, tida inicialmente como uma doença de incidência rural, atualmente se expandindo para áreas urbanas de médio e grande porte. Belo (2012, p. 34) afirma que “desde a década de 80 a doença passou a ser endêmica e epidêmica em grandes cidades do Brasil”; cita ainda que “o Brasil é responsável por 90% dos casos de LV do continente americano e o terceiro maior foco de LV ao redor do mundo.” Para Castro (2008), a LV constitui-se como uma problemática de saúde coletiva tanto para o Brasil como para o mundo. Ainda, segundo Castro, na região Nordeste do Brasil há registros de ocorrências há mais de um século, no Maranhão, revelam-se casos a partir da década de 1930, com aumento cíclico do número de casos. O primeiro caso registrado em Imperatriz- MA, data-se de 1991. De acordo Gontijo e Melo (2004, p. 339), a “LV é uma doença crônica grave (...) cuja letalidade pode alcançar 10% quando não se institui o tratamento adequado (...) a ocorrência da doença em uma determinada área depende da presença do vetor susceptível e de um hospedeiro. Partindo destas premissas, o presente artigo tem como objetivo investigar e analisar os fatores que contribuem para a presença da LV nos bairros “Imbiral” e “Novo Horizonte “ de Imperatriz Ma uma vez que, de acordo dados cedidos pelo Complexo de saúde, no ano de 2011 foram registrados respectivamente 5 e 3 casos da doença distribuídos numa população de 0 a 34 anos.

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