Logística Reversa
Logística reversa em embalagens de exportação de cabeçotes de motores: um estudo de caso
Diogo Adlmaier (UNISINOS) diogo.adlmaier@nav-international.com.br
Sergio Luis Patzlaff (UNISINOS) sergio.patzlaff@terra.com.br
Sheila Castro (UNISINOS) sheila.castro@dana.com
Resumo
Este artigo apresenta um estudo de caso em logística reversa relativo ao uso de embalagens retornáveis para a exportação de cabeçotes de motores a diesel. Limitou-se o estudo à linha de cabeçotes exportados para os Estados Unidos da América, utilizando embalagens retornáveis. Inicia-se detalhando o problema através de pesquisa bibliográfica sobre os principais conceitos relacionados ao tema. Buscou-se investigar as causas que levaram a empresa a esta decisão, apresentando um comparativo entre o processo convencional de exportação utilizando embalagens descartáveis e o processo proposto por meios de canais de distribuição reversos, utilizando embalagens retornáveis de alta tecnologia. Avaliaram-se os ganhos financeiros, logísticos e ambientais deste projeto, de forma a relacionar criticamente a teoria com a prática.
Palavras chave: Logística reversa, Embalagens retornáveis, Descarte de resíduos.
1. Introdução
A logística reversa vem sendo reconhecida como a área da logística empresarial que planeja, opera e controla o fluxo e as informações logísticas correspondentes ao retorno dos bens de pós-venda e de pós-consumo ao ciclo produtivo, por meio de canais de distribuição reversos, agregando-lhes valor de diversas naturezas: econômico, ecológico, legal, logístico, de imagem corporativa, entre outros (LEITE, 2003). A logística reversa se insere em um processo de revisão conceitual de manufatura em que se discutem os impactos econômicos e ambientais de produção mais limpa nas estratégias de negócios. Gaither & Frazier (2002) apresentam exemplos de empresas que mudaram suas estratégias