Logística Reversa
Com o crescente volume de negócios em escala mundial e a imensa quantidade de produtos transportados diariamente, aumenta também a quantidade de lixo gerado e de materiais que precisam ser mandados de volta à sua origem. Esse tráfego de produtos no sentido contrário da cadeia de produção normal precisa ser tratado adequadamente, para evitar trabalho e custos extras.
A logística reversa é a área responsável por este fluxo reverso de produtos, seja qual for o motivo. A importância deste processo reside em dois extremos: em um, as regulamentações, que exigem o tratamento de alguns produtos após seu uso; na outra ponta, a possibilidade de agregar valor ao que seria lixo.
Com o aumento das pressões da sociedade para produtos e processos ecologicamente corretos, a reciclagem ganha força e a logística reversa é um dos principais motores deste movimento. Além de contribuir legitimamente para a redução dos impactos ao meio ambiente há um ganho de imagem para a empresa que o faz. Há exemplos de reciclagem que já são práticas comuns: latas de alumínio, garrafas pet, papel, dentre outros itens de pós-consumo.
1. REFERENCIAL TEÓRICO
O presente trabalho busca analisar a importância da logística reversa voltada a uma visão aos seus conceitos e práticas operacionais, agregando recursos ao fluxo logístico reverso, do ponto de consumo até o ponto de origem, que precisa ser gerenciado.
Segundo Lacerda:
“A vida de um produto, do ponto de vista logístico, não termina com sua entrega ao cliente. Produtos se tornam obsoletos, danificados, ou não funcionam e devem retornar a seu ponto de origem para ser adequadamente descartados, reparados ou reaproveitados”.
A logística trata tradicionalmente dos estoques e da movimentação física, mas outros dois fluxos de materiais precisam ser gerenciados.
Segundo Pires:
“Existem dois fluxos de materiais que também precisam ser igualmente ser gerenciados de forma efetiva: As embalagens e os recipientes