logística reversa
(20/05/2011)
Houve um tempo em que, tradicionalmente, empresas de manufatura não se sentiam responsáveis por seus produtos depois do uso pelos clientes. A maior parte dos produtos usados era jogada fora com consideráveis danos ao meio ambiente.
Hoje em dia, consumidores e autoridades esperam que os fabricantes reduzam o lixo gerado por seus produtos. Recentemente, devido às novas leis de gerenciamento de resíduos, a ênfase se voltou à recuperação, por conta dos altos custos e impactos ambientais do descarte. Foi então, que surgiu o conceito de logística reversa.
"Este é um tema emergente dentro da logística empresarial. Podemos definir a logística reversa como sendo o processo responsável por retornar ao início da cadeia produtiva os resíduos gerados (embalagens, partes do produto, produtos danificados ou sem condições de ser comercializado). A implantação desta prática está ligada a fatores relacionados à redução de custos, cumprimento de responsabilidades legais, impostas por legislações específicas ou pela necessidade de implementar ações que visem a sustentabilidade do negócio", explica o especialista em logística, Tarcísio Menezes.
"No tocante à legislação, o Brasil aprovou no ano passado - após 20 anos de sua formulação - a Lei 12.305/10, que trata da destinação correta dos resíduos sólidos. Nela é instituída a exigência da prática da logística reversa para algumas cadeias produtivas", ressalta Tarcísio.
Segundo o especialista as principais razões para aderir à logística reversa são: leis ambientais que forçam as empresas a receber de volta seus produtos e cuidar de seu tratamento; benefícios econômicos de usar produtos devolvidos no processo produtivo, ao invés de descartá-los; e a crescente consciência ambiental dos consumidores.
A exemplo disso, é que uma empresa de Maringá, que atua no segmento de manutenção e venda de combustíveis, passou a desenvolver também, desde 2003, atividades