Logística Reversa
A lógica fundamental do ciclo de vida de um produto é a sua produção, venda, utilização e descarte. A logística reversa se insere justamente neste último, conforme vamos explicar. Nela, as empresas que fabricaram o produto fazem o retorno do material pós-consumo, ou com alguma inconsistência (defeituoso ou obsoleto), para a cadeia produtiva, de forma a utiliza-lo como matéria prima na fabricação de novos produtos. Existe muitas razões que fazem as empresas aturarem em Logística Reversa, as principais são a legislação ambiental, benefícios econômicos, razões competitivas e marketing. Entre as cadeias de produtos que são obrigados por lei a implementarem a logística reversa, existem: Agrotóxicos, seus resíduos e embalagens; Lâmpadas fluorescentes, de vapor de sódio e mercúrio e de luz mista; Pilhas e baterias; Produtos eletrônicos e seus componentes; Óleos Lubrificantes seus resíduos e embalagens; Pneus.
O material que seria descartado transforma-se em um que pode ser reutilizado, ganhando valor de mercado, possibilitando a redução de custos de aquisição de material prima e a diminuição do impacto da extração do meio ambiente, em alguns casos, como na indústria do alumínio, ainda gera economia de combustíveis e água no processo fabril.
A Logística reversa pode ser dividida em duas, a de Pós-consumo e a de Pós-venda. Pós-venda engloba toda a devolução feita antes do consumo do produto pelo cliente final, como retornos comerciais, comumente causados por devoluções do cliente (seja por que motivo for), erro de expedição, produto em consignação, ajuste de estoque, lançamento de novos produtos. Também engloba os retornos por garantia/qualidade, de produtos defeituosos, danificados, com prazos de validade expirados e a substituição de componentes. Já o Pós-consumo, ocorre depois ou durante o consumo do produto pelo cliente final, abrange problemas causados em fim de vida útil, resíduos