Logística reversa e o desenvolvimento sustentável
A cada dia aumenta mais a preocupação da sociedade e de grupos ambientalistas para a realização de ações efetivas que possam promover uma redução da degradação ambiental, uma maior conservação do meio ambiente, até mesmo por meio de uma legislação mais severa quanto à responsabilidade ambiental das empresas. Diante desse quadro, e pela responsabilidade social que uma empresa assume na sociedade, ela passa a se preocupar com ações que possam reduzir os impactos de suas atividades na natureza e/ou sociedade, objetivando ser ecologicamente correta e melhorar sua imagem no mercado como uma empresa que se preocupa com as questões sócio-ambientais e com o desenvolvimento sustentável.
Muitas podem ser as ações realizadas por empresas para assumir uma posição socialmente responsável e ecologicamente correta, e hoje, uma das que pode trazer não só benefícios intangíveis, como um reconhecimento da sociedade, mas também trazer retornos financeiros e operacionais é a Logística Reversa. Contudo, esta ainda não é muito explorada pelas organizações.
Talvez por falta de informação ou por falta de conhecimento técnico sobre o assunto, até pelo pouco acervo bibliográfico a respeito do tema no Brasil, algumas empresas não identificam a Logística Reversa como uma ação socialmente responsável e que pode reduzir custos e melhorar a qualidade dos serviços associados, com o acréscimo de uma melhor percepção da sociedade e dos seus mercados.
Para ficar claro como essa operação pode contribuir muito para isso, faz-se necessário conceituá-la: Logística Reversa, como o termo já declara, corresponde ao caminho inverso da logística, ou seja, inicia-se no ponto de consumo dos produtos sendo finalizada no ponto inicial da cadeia de suprimentos, tendo como principal objetivo o reaproveitamento e reciclagem de produtos e materiais, com a reutilização destes na cadeia de valor. Assim, a Logística Reversa se responsabiliza pelo retorno dos