Logoterapia - Um sentido para a vida
Criada pelo Vienense Vicktor Frankl, de origem judia, ainda jovem interessou-se por psicologia, aos 16 anos começou a escrever cartas a Freud, e, aos 19 anos enviou um artigo ao psicanalista sobre a mímica da afirmação e negação, publicada na Revista Internacional de Psicanálise pela Sociedade Psicanalítica. Aos poucos Frankl começou a desenvolver um pensamento autônomo publicando vários artigos que discordavam da “visão mecanista do homem”, de Freud, para aproximar de Adler.
No final de 1942 sua família foi presa pela Gestapo, Frankl virou prisioneiro nos campos de concentração de Turkhein, Theresienbstad, Kaufering e Auschwitz. Apesar de todo sofrimento e degradação, começou a cuidar dos demais prisioneiros e percebeu que o ser humano é capaz de suportar os mais intensos sofrimentos quando tem um sentido para a sua vida, ressuscitou a esperança dos prisioneiros e, o sofrimento passou a ser “suportável”. Assim surgiu a logoterapia, deixamos de nos preocupar com o sofrimento atual para nos projetar no futuro, em alguma missão que precisa se concluída.
Foi no Brasil que Viktor Frankl plantou a semente da Logoterapia. A base de sua filosofia define que a grande transformação só acontece quando podemos transformar a prisão e o sofrimento em algo “construtivo”. “Esse sentido de construtivo estaria presente no saber derivado do enfrentamento do sofrimento e da dor”.
A logoterapia visa cuidar dos problemas futuros do paciente, ou melhor, preveni-los ou ameniza-los. Tal terapia confronta o paciente com o sentido de sua vida e o reorienta para a busca desse significado, contribuindo muito para a capacidade de superar as neuroses ou problemas. Ela não busca resolver os problemas do mundo ela quer que