Logistica Revers de Medicamentos
INTRODUÇÃO
Foi realizada uma análise de artigos científicos e informações de órgãos reguladores, sobre o impacto causado pela presença de fármacos no meio-ambiente.
Mudanças nos padrões de consumo da sociedade aumentaram a geração de resíduos nas últimas décadas, o que vem causando impacto negativo para o meio-ambiente. Os produtos farmacêuticos, em geral, fazem parte deste contexto: o descarte de medicamentos no Brasil é feito, primariamente, no lixo comum ou na rede pública de esgoto. A Lei nº 12.305 de 2010, regulamentada pelo Decreto nº 7.404 de 2010, que instituiu a Política Nacional de Resíduos Sólidos, não fez menção ao descarte doméstico de medicamentos. Em 2011, a ANVISA iniciou as discussões para elaboração da proposta para implementação da logística reversa na cadeia do medicamento, dado ao aumento das informações acerca do impacto ambiental causado pelo descarte incorreto.
Uma vez que o descarte indevido de medicamentos pelo consumidor final é uma das causas de contaminação do meio ambiente, é importante estudar o gerenciamento dos medicamentos a serem descartados e apontar propostas para a minimização do impacto ambiental. Dentre tais proposta é imprescindível que a população seja devidamente conscientizada em relação aos problemas que podem ser causados pelo descarte inadequado de medicamentos, bem como deve ser feita a destinação correta dos mesmos, o que pode ser feito através da elaboração de cartilhas, campanhas educativas na mídia e inclusão dos profissionais da saúde na logística reversa da cadeia do medicamento, como multiplicador de informações. Outro aspecto relevante do descarte devido é a redução da auto prescrição, uma vez que sobras não permanecerão no domicílio dos consumidores.
DESENVOLVIMENTO
Nos dias de hoje, o descarte e a logística de medicamentos,