Logistica Reserva Garrafa Pet
A questão do impacto ambiental é um dos problemas que preocupa a sociedade nos dias atuais. A degradação que o meio-ambiente sofre com o despejo de resíduos de pós-consumo é um dos fatores que influenciam a visão ecológica dos habitantes e dos visitantes do município do Rio de Janeiro de forma negativa, que tem como umas de suas atividades econômicas o turismo. De acordo com o site da Prefeitura do Rio de Janeiro, o município do Rio foi o mais visitado por estrangeiros no ano de 2003, atingindo a marca de 36,9% do total registrado no País. A logística reversa é um dentre os diversos meios de amenizar a situação da degradação ambiental, porém, ainda existe pouco interesse pelo estudo dos canais de distribuição reversos devido a pouca importância econômica que representam e o baixo retorno financeiro que eles proporcionam. O procedimento da logística reversa consiste em planejar, operar e controlar o fluxo e as informações correspondentes do retorno dos bens pós-consumo ao ciclo produtivo ou de negócio. As embalagens plásticas PET (Polietileno Tereftalato) utilizadas principalmente pelas indústrias de refrigerantes e sucos, são descartadas pela sociedade após o consumo e representam de certa maneira uma agressão ao meio ambiente, visto que o PET demora mais de 200 anos para se deteriorar no meio ambiente e ainda ocupam espaço nos aterros sanitários, dificultando a compactação. Quando lançadas indevidamente no ambiente, contribuem para entupimentos de bueiros, provocando proliferação de vetores e doenças infecto-contagiosas, prejudicam a navegação marítima e agridem a fauna aquática, causando assim um mau aspecto estético. De acordo com Instituto Recicle, apenas 10% dos resíduos coletados são dispostos em aterros sanitários e 76% são depositados em lixões, causando transmissão de doenças, deslizamentos de terras, entupimentos em bocas de lobo e de redes de esgoto, atraindo catadores que podem contrair doenças. Com isso provoca poluição visual,