Locke

Introdução

John Locke

Nasceu na Inglaterra, 44 anos após Hobbes, apesar de suas ideias serem opostas. Durante sua infância as descobertas de Galileu se tornaram mais conhecidas, assim como as obras de Descartes. Ocorria na Inglaterra, à guerra civil contra o rei Carlos I, por um grupo rebelde liderado por Oliver Cromwell. Estudou na cidade de Oxford. Ele valorizava a experiência como fonte de conhecimento, foi considerado o fundador do empirismo, a teoria da Tabula Rasa, onde defende que todos nascemos sem saber absolutamente nada. Para ele todo o conhecer, o saber, o agir não existe se não pela experiência. Para Locke a natureza humana é pacífica e generosa, sendo capaz de vida comunitária.

Exerceu grande influencia no pensamento de Rousseau, e por meio dele influência em toda psicologia moderna. Sua obre pedagógica essencial, são os Pensamentos sobre educação (1693). Atuou em vários campos, como os da medicina, política e filosofia. Apresentava gosto pela regra experimental, de onde deriva toda a sua filosofia empirista. Suas ideias foram uma continuidade de uma revolução científica, iniciada por Bacon e Descartes, quem mudaram os panoramas do pensamento clássico.

Locke questionou o domínio e a hegemonia dos religiosos católicos na política e na educação, mais especificamente o poder exercido pelos jesuítas. Suas ideias trazem elementos novos para a pedagogia, particularmente no que se refere ao questionamento no ensino das línguas latinas e gregas, priorizando a educação da conduta e da ética, enfatizando as sensações e a aprendizagem através da experiência. Para ele todos os homens nascem e são iguais por natureza, usam a razão, um bem comum para construir a sociedade e compartilhar os resultados. O Estado vem do direito natural, como o direito à vida, a à liberdade, à propriedade. Para ele o Estado deve promulgar o bem geral e ser for tirânico ou patriarcal deve ser derrubado pelo povo.

Influenciou as modernas revoluções