Locke,Hobbes e Rousseau

501 palavras 3 páginas
Segundo Locke, que é considerado o fundador do empirismo, ou seja, da idéia de que o conhecimento se dá com base em experiências,o indivíduo e a propriedade são anteriores ao surgimento do Estado e da sociedade, sendo que o homem, quando se encontrava em seu estado de natureza, era marcado pela concórdia, liberdade, igualdade e convivência harmoniosa; como a propriedade é anterior a sociedade, esta é um direito natural do indivíduo que não pode ser violado pelo Estado, pois os homens são dotados de razão e desfrutam de seu direito natural, que lhes proporciona liberdade, vida e bens, sendo o trabalho o fundamento principal dessa propriedade. Entretanto para Locke e Rousseau o soberano é quem deve se submeter à vontade do povo, já que este é eleito de forma consentimental. Para Locke os homens abrem mão do seu direito de defesa e de fazer justiça para assinarem o pacto; Rousseau enxerga o pacto social como o fim da liberdade natural, desse modo fixando a propriedade e a desigualdade entre os homens e limitando o mesmo, e que a liberdade civil se daria com base na criação de uma condição de igualdade, desse modo transferindo os direitos individuais para o coletivo. Para ambos o povo é o verdadeiro soberano. A teoria política de Rosseau,na qual se expõe no Contrato Social, aproxima-se bastante, aparentemente ao menos, das idéias dos filósofos racionalistas. Nessa obra, Rosseau pesquisa as condições de um Estado social que fosse legítimo, que não mais corrompesse o homem.Todavia, o pacto social não tem por fim conciliar todos os interesses egoístas, mas antes depreender (o que é possível com a maioria das vozes, nos debates do povo reunido) uma vontade geral. Esta última faz abstração dos interesses divergentes e das paixões de cada um para só cuidar do bem comum. Entenda-se bem: "cada indivíduo pode, como homem, ter uma vontade particular contrária ou dessemelhante da vontade geral que ele tem como cidadão". Por conseguinte, nessa vontade geral

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