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Este trabalho foi baseado na pesquisa sobre as lideranças dos movimentos envolvidas no ato Acorda Aracaju, realizado no dia 20 de Junho de 2013 na capital sergipana, ato que reuniu cerca de 40 mil pessoas que protestaram por várias pautas, entre as quais se destacou o movimento voltado para a melhoria de serviços no transporte público, no caso, o Movimento Não Pago.
O Movimento Não Pago – MNP – surgiu no início de 2011, composto por jovens estudantes e trabalhadores a fim de barrarem o aumento abusivo da tarifa e melhorar a qualidade do serviço do transporte público na capital Aracaju. Vale ressaltar que no ano de 2006, em Sergipe, já existia um movimento parecido que seguia diretrizes nacionais a qual lutava pelo passe livre. No ano de 2013 as lutas se intensificaram nacionalmente, muito embora o movimento sergipano já estivesse em confronto contra o sistema. É inegável que outras lutas nacionais fizeram com que muitos cidadãos em Sergipe se solidarizassem com a causa do Transporte Público e com isso as reivindicações vieram a se ampliar.
O Movimento não pago hoje é constituído de 05 coordenadorias que se articulam e organizam o movimento. São elas: Coordenação de Articulação, de Comunicação, de Finanças, de Formação Política e de Agitação e Propaganda. Calculasse que o MNP é composto por mais de 30 componentes onde na sua maioria são estudantes de classe baixa e trabalhadores. Outra característica do MNP é a sua relação sadia com os partidos políticos denominados de Frente de Esquerda (PCB, PSOL e PSTU), também é de suma importância colocar que alguns componentes já vêm de outros movimentos, tais como: Estudantil, Sindicato e Sociedade Civil.
A pesquisa tem como objetivo, associar o papel das lideranças do movimento com o método de Karl Marx, sendo entre eles os mais explorados o materialismo histórico, a consciência de classe e a luta de classe. Como referência, utilizaram-se as lideranças do MNP para entender como o movimento se articulou e se