Lixo

O artigo lido tem como título “Viver do lixo ou viver no lixo? Trata-se de um estudo piloto de caráter exploratório com personagens catadores de lixo recicláveis do Lixão do Distrito Federal, a investigação feita entre. As autoras são Cleide Maria de Sousa e Ana Magnólia Mendes, foi realizado um teste com a metodologia de investigação a respeito da relação entre saúde e trabalho.
Tendo objetivos específicos, o presente artigo orienta-se para descrição do contexto do trabalho dos catadores de material reciclável a partir das condições, da organização e das relações sociais observadas no ambiente do trabalho, também investiga como se dá o processo de mediação frente as contradições e dificuldades inerentes ao contexto do trabalho, identificado os riscos e danos à saúde mental dos catadores de material reciclável.
O texto defini o que seria a ocupação do catador de lixo, esta função existente há pelo menos cinquenta anos no Brasil, denominado anteriormente como “garrafeiros”, “trapeiros” ou “papeleiros” como citado na fonte bibliográfica de Gonçalves (2001) conforme o texto. O termo catadores de materiais recicláveis configurou-se somente no ano de 2001 com a publicação no Código Brasileiro de Ocupação (CBO) e da revisão desenvolvida pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE ).
De acordo com o CBO (2002) as características atribuídas ao perfil psicossocial dos indivíduos envolvidos no desempenho da tarefa: atividade de livre acesso, sem exigência de escolaridade ou formação profissional, as atividades são desenvolvidas a céu aberto, em horários variados, os trabalhadores ficam expostos a variações climáticas, acidentes de trânsito e violência urbana acidentes na manipulação de materiais.
Os catadores trabalham em condições precárias no desenvolvimento das atividades devido ao contato direto com rejeitos em lixões, aterros e ruas das cidades, condições estas que expõem e contribuem, também, para a informalidade da ocupação dos catadores, assim como a